domingo, 20 de junho de 2010

Copa, desculpa para arrazar


Escalação brasileira (ou não)



Ah, queridos leitores brasileiros que adoram futebol (e os que não amam tanto assim) cá estou dissecando meu dia de brasileiro patriota.
De quatro em quatro anos, a maioria da população dá uma de patriota, não sei se é a copa mesmo ou se é a promoção da Jovem Pan, mas ruas são enfeitadas, camisas verde e amarelas são tiradas do guarda roupa igual aos cantores do Dominó, tudo só por um motivo: que o Brasil ganhe.
Deixando a copa de lado, meu blog não é hétero suficiente pra isso, quero falar mais sobre o meu dia, o dia que eu passei passando pelas ruas fechadas de Belém, ruas cheias de verde amarelo.
Primeiro, hoje é domingo, dia de arraial de pavulagem, onde o fotolog.com em peso se encontra na praça da república. Eu, depois de muita insistencia, fui ver esse festival da cultura regional que está crescendo (esse arraial é só desculpa para alguns menores de idade comprarem bebidas de uma maneira mais fácil). Resultado: não encontrei ninguém do fotolog hoje, muito menos meu querido Glauber que presenciou um cena deplorável na história belenense (prefiro não comentar).
Segundo, depois de descobrir que não ia ter telão algum na praça (que tudo isso só aconteceu na mente fértil da minha amiguinha - ou não - Jamille) nós seguimos uma multidão de várias nacionalidades, pessoas perdidas nas ruas confusa de Belém, todas rumando à Doca, onde um telão nos esperava.
O telão que todos desejavam estava lá, lindo e maravilhoso, mas havia um problema que as pessoas não pararam para pensar, o sol. Queria que pudessemos anular ele por um tempo, pelo menos no interlvalo de 12:00-13:00 para podermos ir pra casa almoçar em paz. Então, graças ao sol trocamos o telão por uma TV de 29 polegadas, aquela que você pôs no quarto da sua empregada só pra não ter que jogar fora, então, depois EU descobri que isso foi uma benção.
Voltando ao assunto do Glauber, ele disse que ocorreu um arrastão na Doca. Onde garotas de família de salto alto e saias curtas desfilam sobre aquele aslfalto recem construido, onde playboys ligam os sons potentes de seus carros com MPB, onde bebidas, drogas e prostituição ocorrem de maneira discretamente descaradas, é lá ocorreu um arrastão.
Ah, pra quem não entendeu o título. É sério, 45% das pessoas não foram pelo jogo e sim pela festa, pelo funk, pelas bebidas, pela caipirinha por um real e as garotas foram mostrar suas sandálias novas e suas roupas de marca. Doca hoje foi um lugar para ahazar.


Beijos à todos que acham o jogo um tédio sem o twitter.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Contos neurados

DEpois de muito tempo sem saber sovre o que postar, resolvi postar um textículo sobre uma duvida teen, ou não tão teen assim.


Redescobrindo o amor ou não
Josenildo entrou na cozinha com pressa e pegou alguns comprimidos, a sua idade havia acumulado certas doenças nas quais ele teria de se acostumar. Depois de tomar um copo d'água e descer todos os comprimido, ele sentou em uma cadeira e olhou para o celular na mesa.
Ele pensou em ligar, mas ligar podia ser muito ousado, não queria parecer bastante preocupado, mas ele não podia sumir. Desistiu de ligar.
Os dias se passaram e ele adiava a ligação, sempre. Um dia ele resolveu ligar, as chamadas se arrastavam da maneira mais lenta possível.
Tuuummm.
Tuuummm.
Tuuummm.
-Alô?
-Alô, sou eu o Josenildo.
-Hum, oi, tudo bem?
-Tudo e com você? Eu não tinha nada para fazer...
-Tô ótima.
Josenildo desligou. Ela disse que estava ótima, que não precisava dele, que não queria ele. Tudo o que podia existir entre eles acabou.
FUUUUUU
Beijos para os neurados como eu.

domingo, 13 de junho de 2010

Dia depois do dia dos namorados


Ah, dia depois do dia dos namorados. É, nós solteiros tentamos de tudo para camuflar toda a tristeza de estar sozinho. Agarrando-nos com um cara (ou garota) gatinha na nossa casa, ficamos conversando sobre coisas Cult enquanto um arco-íris ambulante passa pela nossa frente. É, meu dia dos namorados foi bom, passei com uma ótimo companhia e acredito que o dos meus amigos solteiros também (sorvete na casa da Thaís #FAIL).

Com o toda a minha companhia e, aposto, com todos o “amassa amassa”, o problema mesmo é o outro dia, sabes, quando a gente percebe: “olha, ainda estamos solteiros” e dependendo da pessoa isso dói. Não serei hipócrita, eu realmente sinto falta de um relacionamento concreto, Mas acredito que ele não é bem como eu acho que deveria ser. Tudo bem que eu sou prepotente o suficiente para achar que eu sei manipular todos os problemas de um relacionamento, mas sério, tudo o que eu já passei, não se compara nenhum pouco a isso.

Amigos leitores, eu não estou triste por estar sozinho no dia depois do dia dos namorados, meu consolo é meu bolso que não teve que gastar dinheiro para ontem. Estou um pouco alegre por descobrir maneiras de me sentir bem sozinho. Eu sei, não é fácil, tenho muito medo de virar a tia solteirona com 27 gatos, mas infelizmente eu não poderei virar ela, pois tenho alergia a gatos.

A vida de solteiro é ótima, digamos, para quem sabe usufruí-la e muito solteiros não sabem. Ontem, uma doce alma na minha vida me mostrou uma crônica (?) dirigida para os solteiros. Falando de todas as maneiras possíveis para um ser feliz. Não é difícil.

Passo um – aceite essa vida: Como a crônica disse: “O pior não é estar sozinho e sim acreditar que estar sozinho é a pior coisa do mundo”. Vamos lá, a vida sozinha traz muitos benefícios.


Passo dois – aproveite seu tempo: você tem um tempo ocioso gaste com algo produtivo, faça camisas, aprenda a usar o photoshop, crie um blog, fale mal das pessoas... Tá bom, vocês não são eu, então, façam o que seu coração pedir.

Passo três – espere: Com seu tempo ocioso preenchido você nem verá o tempo passar, então, essa é a parte mais fácil. Tem gente que espera encontrar um meteoro toda a vez que saem (por isso anda com a câmera na mochila), acho que esperar um amor nem deve ser tão difícil, só precisamos estar prontos para eles.
Passo quatro – apronte-se: arrume a sua vida. Eu não conheço a sua e você não conhece a minha, então, cada um tem diferentes maneiras.




Ah, um beijo pra todos os namorados felizes que resolveram se gabar pra mim ontem.

Um beijo pro Raphaël por ter me dado uma ótima companhia.

E um beijo pra galera do Castilla que está chegando o dia da nossa separação.


Uma galera tá com invejinha do Jim Carrey -rs

terça-feira, 8 de junho de 2010

Les Chansons D'amour - O único filme que Louis Garrel não fica nu

Acho que estás segurando vela.

Olá queridos leitores. Cá estou eu para falar de um filme que eu deveria ter falado há algum tempo. Um filme que mostra diversas maneiras de amar: Les Chansons D'amour. Então, vamos à história. Um casal resolve fazer uma menàge a troi com uma garota bastante diferente dos dois, no começo parece ser algo excitante, mas o tempo desgasta essa relaçã. Uma desgraça acontece, desenrolando toda a história.
Então, esse filme foi bastante diferente dos filmes franceses que eu já assisti, ele não t deixa cansado ou com aquele ar "será que eu entendi?" (até mesmo quando nós não entendemos), mas sem deixar todo aquele ar de filme francês (tudo bem que a maioria dos filmes franceses que eu já assisti foram ou do mesmo diretor ou do mesmo ator). Se uma leigo (como eu) quiser começar a assistir filmes franceses (que são lindos, além do fato de serem bem, digamos, "excitantes") comece por Les Chansons D'amour.
A propósito, eu me esqueci de mencionar que o filme é um musical (agora a maioria de vocês se decepcionaram). Mas pera, nesse musical, as coisas não ficam maravilhosas quando começam a música, a velha tetraplégica não começa a dar cambalhotas, a caixa de correio não ganha vida e, muito menos, todos os funcionários públicos começam a rir no meio do expediente. As músicas são bem naturais, coisa de personagem com personagem mesmo, letras que explicam mais do que várias falas e coreografias bastante sensuais (não eróticas, por favor, eles não são cantores pops norte-americanos).
Digamos que o filme pode ser estranho para algumas pessoas de mentes fechadas e, sim, todos ficam perguntando-se se o final seria possível na vida real (eu tenho certas dúvidas, mas no fundo, acho, espero, que sim).
Então, para quem achar o Louis Garrel gato, recomendo assistir The Dreamers, filme que tem bastante nudismo e jogo de espelho, pode-se ver as pessoas nuas de todos os ângulos, é só prestar ateção (não eu não sou pevertido, Raphael).



Domingo, eu assisti Whatever works (tudo pode dar certo) do meu querido (queridíssimo pra ser sincero) Woody Allen., eu recomendo, a propósito, vou fazer um post sobre o filme.

Um beijo ao Paulo por me ajudar na minha carência em todos os sentidos possíveis. -rs
Um beijo ao Woody Allen por me ajudar a ver o cenário completo.

sábado, 5 de junho de 2010

"Seja uma boa companhia a si mesmo"

Olá leitores. Não quero me expor, então eu vou contar sobre os sentimentos de um amigo meu que resolveu se revoltar com o mundo, ele disse: "foda-se tudo" e se fodeu todinho.


"Um dia, um garoto olhou para os dois lados e percebeu que não pertencia ali. Ele percebeu que ele era uma peça mal colocada no quebra cabeça, talvez Deus estivesse com preguiça de por as ultimas peças e ele foi umas delas. Ele não parou para perceber nos outros, nas outras peças que estavam, também, mal colocadas e sim só pensou nele.
Um certo dia, esse garoto resolveu deixar tudo de lado, amigos, família, amores, prazeres, resolveu pensar só em si, só em como seria o mundo se só ele fosse capaz de se machucar. Os tempos passaram e ele nao deixava nenhuma nuvem chover em cima de sua cabeça que estava atolada de pensamentos filosoficos sem respostas concretas. Mas esse garoto, o garoto que largou todas as pessoas, todos os sentimentos, todas as dores externas descobriu que as dores externas são apenas para disfarçar as dores que realmente doem, as que vem de dentro."

Tenho pena desse meu amigo.
Beijo à quem me ama, porém não dá espaço pra mim.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Falando sobre o conto

Olá queridos amados e assíduos (ou não) leitores. Estou cá, humildemente, chamando vossa atenção para a minha dissertação sobre o meu conto. Não tão lindo como vocês.
Então, espero que algum leitor seja fã de Six Feet Under, para quem não sabe, SFU é um seriado não tão antigo assim, onde uma família é dona de uma agência funerária, crianças cresceram vendo corpos sendo embalsados no porão, famílias chorando na capela... E no começo da série o patriarca da família morre, trazendo um filho desguiado de outra cidade para poder ajudar o irmão a cuidar da funerária, sendo que a mãe não estava em condições para isso. Uma mãe controladora, com um humor negro refinado e sem sentido de sua prória vida ou o que resta dela. Uma adolecente que não sabe o que quer da vida e acaba experimentando diversas emoções que a vida proporciona, mas muitas vezes ela se dá mal. Um filho gay, controlador e reservado, foi a única pessoa que deixou a sua vida de lado para ajudar o pai a cuidar da funerária. Um filho aventureiro e desligado de tudo, sendo obrigado a tomar conta da funerária após a morte do pai. Deixando isso de lado o que o seriado tem a ver com o meu conto? O começo de cada episódio.
Sendo uma agência funerária, todo o episódio começa com uma morte. Você deve pensar: "Nossa deve ser muito cansativo ver pessoas morrendo", mas não é. NÃO, não pensem que eu sou um sádico louco (só às vezes eu sou), mas é como a morte está relacionada ao episódio, depois de um tempo você para pra analisar cada cena inicial, percebendo o que levou à morte daquela pessoa e sempre o motivo se relaciona com o enredo do episódio.
Então, foi todo esse clima que eu trouxe pro meu conto, não a morte em si, porque isso era muito clichê na história. Como a Dalila diz: "O que importa não é a história e sim como ela acontece".
Então, beijos para quem entendeu o conto.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Um conto para quem ama Six Feet Under

Terno



O homem de terno chegou a sua casa em torno de três horas da manhã estava visivelmente embriagado, mas nem se preocupava com isso, não tinha uma mulher para poder brigar com ele. Ele ligou a luz da sala e ficou olhando os móveis arrumados, da mesma maneira que ele tinha deixado ao sair do trabalho. Ele andou mais um pouco e fiou em frente ao sofá, fitando-o como um estranho ameaçador, o novo estranho não se mexeu, muito menos o homem de terno. Minutos se passaram nessa cena congelada do universo e um dos dois resolveu dar o primeiro passo.
O homem de terno atacou primeiro as almofadas, felizes almofadas que esperavam uma simples bagunça feita por crianças mal educadas, elas não esperavam o que estava preste a acontecer. O homem de terno as pegou brutalmente e começou a rasgá-las, dentes, unhas, olhares, rugidos, tudo isso era batido no liquidificador e, a partir daí, conseguíamos decifrar essa cena deplorável. O homem de terno venceu a batalha sem visível razão. Ele não estava contente precisava encontrar outra vítima. Na cozinha.
A cada espaço do seu imóvel que ele percorria, ele acendia a luz para ver suas paredes implorando por piedade. Ele queria humilhar a sua própria casa, do mesmo jeito que ela o humilhava dias a fio. Os quadros do corredor suspiravam aliviados quando ele passava e isso irritou o homem de terno, ele pegou um quadro e pôs todo o seu fôlego para fora e arrastou na parede derrubando todos os quadros, fotos e certificados. Ele estava tentando destruir todas as lembranças, mas não percebeu que ele só conseguia destruir as boas lembranças.
A cozinha estava impecavelmente limpa. Ele abriu a geladeira, pegou seu prato frio, esquentou-o no micro-ondas e comeu devagar. Ao por o prato na pia ele se afastou, contemplou o prato por um momento e seus pulmões saltaram da boca mais uma vez. Primeiro, as coisas mais visíveis: as que estavam no balcão. Segundo, as que estavam no armário. Terceiro, a geladeira. A cozinha também perdeu.
O homem de terno foi ao seu quarto. Vários cômodos o separava de seu próprio quarto, quartos vazios, salas para funções inutilizáveis e por fim, seu quarto luxuosamente decorado.
Uma cama de casal. Uma televisão. Um home-theater. E um note posto bem no meio da cama, delicadamente torto, delicadamente entreaberto. Ele olhou para uma gaveta no seu guarda roupa e abriu uma gaveta com alguns DVDs e tirou um cuja capa era preta. Ele ligou o DVD player e a televisão. Ele olhou várias mulheres nuas expostas de uma maneira ridícula por causa de dinheiro e isso o excitava. Ele abriu as calças e começou a satisfazer sua tensão sexual. Ele olhou para os corpos nus das garotas.e, com as calças baixas, tirou a colcha da cama e olhou ela nua, não há nada mais triste do que uma cama sem sua colcha.
Ele continuou o que estava fazendo até libera o que estava preso em seu corpo durante meses. Ele se sentiu aliviado da tensão. O álcool não atuava em seu corpo e não o iludia mais que ele podia fazer tudo, então ele percebeu: ele não podia fazer nada, exceto uma coisa.
O caminho até o banheiro foi o mais fácil. Foi o mais rápido e calmo. Uma música começou a tocar, era difícil saber se era na cabeça dele ou se era alguma música por perto. Era uma flauta suave e melancólica, era a flauta mais triste que ele já tinha escutado em toda a sua vida.
Tudo aconteceu muito rápido, os remédios estavam prontos. Ele já havia pensando nisso antes, mas faltava coragem e ele conseguiu. Os remédios, a água, a morte, a escuridão, o esquecimento.

Homens não prestam

Garotas ou fãs de restart, escutem bem o que eu vou falar: homens não prestam. Não falo isso por experiências e sim porque eu sou um homem e eu não presto (mentira, eu presto sim, pelo menos acho. Mas sério, homens vão te dar um chute na bunda quando você estiver realmente se apaixonando, homens vão ser seus amigos e passar indiretas, mas mesmo assim sendo só amigos. Homens vão te pedir namoro só pra te comer. Homens vou te trocar pra ver homens suados batendo bola (é, além de serem gays, são masoquistas).

E o principal, homens vão te dar um bolo com uma desculpazinha esfarrapada no orkut.


Sem beijos hojes. Sem amor hoje.