quarta-feira, 29 de junho de 2011

Eu pensei... eu queria que você fosse.

Então, estava eu deleitando-me com mais um episódio de six feet under quando David (ou Dexter para os mais modernos) é surpreendido por um garoto que diz: "Voce é gay, não é? Você parece gay, na verdade eu espero que você seja gay." Então indagações filosóficas sobre nossas esperanças em desconhecidos veio à tona.
É tão mais fácil lidar com o desconhecido, enquanto ele pode ser moldado em nossas mentes da maneira exata que você deseja. Chega um momento em que é inevitável ter que explorar o desconhecido então o tesão acaba. A questão é saber lidar com as decepções que são inevitáveis, se bem que em mentes pouco ferteis, elas podem até não existir.
Talvez o conceito de era do ouro seja de certo modo, próxima a essa situação, pois moldamos tudo de acordo com nossas necessidades. Na era de ouro é a idealização de um ano, uma década, um período do passado onde as coisas eram melhores, mais felizes mais bonitas. A atração disso tudo é a capacidade de podermos colocar a solução de nossos problemas nessas eras e nunca alcança-los, ou seja, não percebemos que tais problemas são insolúveis.

sábado, 18 de junho de 2011

Entao...

Faz muito tempo que não posto, eu sei. Não sou obrigado a dar desculpas, nunca fiz esse blog para vocês, desculpa, mas é a verdade. Sempre foi para tentar me libertar dessas palavras que tanto lutavam para sair da minha mente, a questão que vocês gostaram e eu gostei de gostarem.


Sinto-me um simples jovem acomodado com o estado em que as coisas estão, parei de andar, apenas deitei em uma sombra e lá fiquei durante muito tempo, tempo até demais. Nesse meio tempo não senti nada, não vivi nada, não vi nada, não escrevi nada, como poderia escrever sem ao menos sair do lugar, vendo a mesma paisagem, sentindo o coração bater no mesmo ritmo sempre, sem se aliviar ou ansear.

Eu tentei sair da sombra, mas as pessoas que me acompanharam não conseguiram ou não quiseram me levar longe, levar-me distante do conforto. Todas essas "aventuras" fora da minha sombra nunca me fizeram chegar em um lugar e dizer: "valeu a pena", pois não valeram a pena. Não me fizeram sentir, então restou-me voltar ao meu aconchego.

Não peço para não sofrer, pelo contrário, quero sofrer, quero chorar, quero ficar nervoso, mas quero ter certeza que tudo está valendo a pena, ter a certeza de que estou amadurecendo. O que não quero é continuar na mnha sombra, protegido de tudo, do bom e do mal, sendo vulnerável só a mim mesmo.

Posso até estar esperando muito de um simples acontecimento surreal, ou sem exageros, simplesmente anormal, mas acredito que não foi simplesmente um acontecimento aleatório, sem futuro. Estou certo de minhas vontades de meus anseios, quero sair da sombra, quero continuar o caminho da estrada, quero dar continuidade ao que foi proposto a mim. Resta-me saber seus desejos.