quarta-feira, 29 de junho de 2011

Eu pensei... eu queria que você fosse.

Então, estava eu deleitando-me com mais um episódio de six feet under quando David (ou Dexter para os mais modernos) é surpreendido por um garoto que diz: "Voce é gay, não é? Você parece gay, na verdade eu espero que você seja gay." Então indagações filosóficas sobre nossas esperanças em desconhecidos veio à tona.
É tão mais fácil lidar com o desconhecido, enquanto ele pode ser moldado em nossas mentes da maneira exata que você deseja. Chega um momento em que é inevitável ter que explorar o desconhecido então o tesão acaba. A questão é saber lidar com as decepções que são inevitáveis, se bem que em mentes pouco ferteis, elas podem até não existir.
Talvez o conceito de era do ouro seja de certo modo, próxima a essa situação, pois moldamos tudo de acordo com nossas necessidades. Na era de ouro é a idealização de um ano, uma década, um período do passado onde as coisas eram melhores, mais felizes mais bonitas. A atração disso tudo é a capacidade de podermos colocar a solução de nossos problemas nessas eras e nunca alcança-los, ou seja, não percebemos que tais problemas são insolúveis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário